22 de dez. de 2009

A importância de uma coisa não se mede com fita métrica...




"...que a importância de uma coisa não se mede com fita métrica nem com balanças nem barômetros etc.
    Que a importância de uma coisa há que ser medida pelo encantamento que a coisa produza em nós."

Manoel de Barros



Com os votos de um 2010 encantado!


(Enviado por Renata M.)

20 de dez. de 2009

Programa Outro Olhar sobre Mineração

Irregularidades em mineradora na Serra do Espinhaço

A comunidade de Conceição do Mato Dentro, na Serra do Espinhaço em Minas Gerais, se mobiliza em defesa do ecossistema. Na região está sendo construído o minério-duto "minas Rio", com mais de quinhentos quilômetros de extensão. Esse é mais um "Outro Olhar". De acordo com a população, a licença ambiental ainda não foi concluída e as obras já estão transformando todo o ecossistema local. A produção é de Rodrigo Valle.



O programa foi produzido por Outro Olhar.  O Outro Olhar é o espaço das produções audiovisuais da sociedade no jornalismo da TV BRASIL. Com cerca de 3 minutos, o quadro vai ar no telejornal Repórter Brasil, às 21 horas. Os vídeos são de produtores independentes, pontos de cultura, grupos sociais e qualquer cidadão que deseja participar.

Ver programa no: Repórter Brasil Online

17 de dez. de 2009

As fronteiras e os muros que a mídia levanta

Carta de apoio a Muniz Sodré publicada no Observatório da Imprensa 


MÍDIA e PRECONCEITO
"Sim, é necessária uma nova Abolição"
Por Milena Almeida e Angélica Basthi em 15/12/2009

Cabe lembrar que `nova Abolição´ é um lema que, 
apesar de ter sido elaborado na década de 1920, não está totalmente obsoleto. Os afro-descendentes ainda se encontram em posição de desvantagem em relação às pessoas brancas no Brasil." (Petrônio Domingues)


Em 27 de outubro, o professor-doutor Muniz Sodré publicou um artigo no site Observatório da Imprensa cujo título era "É necessária uma nova Abolição?". No artigo, Sodré critica o tratamento tendencioso da grande imprensa na cobertura sobre Ações afirmativas – mais especificamente as cotas universitárias – e questiona a opção dos "jornalões" em favorecer a publicação de conteúdo contrário ao sistema.

Ocorre que, no dia 03 de novembro, Demétrio Magnoli, colunista de veículos conceituados como a revista Época e o jornal Folha de S. Paulo, publicou uma "resposta" desrespeitosa intitulada "Matem os escravistas" onde ataca Sodré com ironia. Com um discurso enviesado, Magnoli deprecia os argumentos de Sodré e o árduo trabalho que vem sendo construído pelo movimento negro brasileiro na luta contra o racismo ao longo da história do Brasil. Numa suposta tentativa de criticar o "método" utilizado por Sodré, Magnoli menospreza a "consistência interna" do texto de Muniz, segundo ele, causado pelo seu posicionamento ideológico, e classifica o discurso de Sodré como "violência verbal".

VER carta completa e apoios em: http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br /artigos.asp?cod=568JDB007

8 de dez. de 2009

BNDES... cadê seu "S" ?

Frustração. Esse foi o sentimento dos representantes de populações impactadas pelos projetos financiados pelo BNDES, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Reunidos no dia 25 de novembro na sede do banco, o grupo de lideranças sociais foi recebidos pelo presidente da instituição, Luciano Coutinho, mas não saiu com nenhuma de suas reivindicações reconhecidas. Assista aqui a reportagem produzida pela Plataforma BNDES e veiculada na TV Brasil.

Publicado em 27/11/2009 em Plataforma BNDES
 
Os participantes do Seminário Atingidos - I Encontro Sul-Americano de Populações Impactadas por Projetos financiados pelo BNDES formalizaram uma carta, assinada por 56 instituições, à sociedade brasileira em sinal de repúdio ao modelo de desenvolvimento financiado pelo BNDES.

1 de dez. de 2009

Bolívia: Membros de comunidade rural cortam água de planta de cobre em Corocoro.

  25/11 – Um grupo de pessoas da comunidade Sukuipata, no departamento de La Paz, na Bolívia, aterrou um desvio no rio Puentesuelo que abastecia o complexo hidrometalúrgico de Corocoro, cortando o abastecimento d’água do lugar. O complexo mineiro, que pode colocar a Bolívia como terceiro maior produtor de cobre do continente, é fruto de uma parceria entre a estatal Comibol e a empresa sul-coreana Kores e foi inaugurado em 27/10, mas comunidades do entorno vinham denunciando que a planta não contaria ainda com o devido licenciamento ambiental e ameaçavam com bloquear seu funcionamento. Em 22/11, camponeses já haviam entrado em conflito com um grupo de líderes comunitários que negociavam com o governo as compensações ambientais pela mina. No dia 27/11 o governo pôs fim ao corte de água com a assinatura de acordos com as comunidades afetadas através dos quais se compromete a instalar mesas de diálogo para encontrar soluções aos problemas locais, a doar maquinaria para cavar poços de abastecimento comunitários e a realizar estudos ambientais completos sobre os impactos do complexo mineiro.

Fonte: Informe Semanal OPSA (Iuperj)

29 de nov. de 2009

O complexo de violência e devastação da Amazônia brasileira


O caso do sudeste do Pará

O complexo de violência e devastação da Amazônia brasileira

Carlos Walter Porto-Gonçalves


O debate acerca da Amazônia vem sofrendo uma inflexão, sobretudo a partir dos anos setenta.  Desde então a problemática ecológica entra na agenda complexificando ainda mais o debate acerca dos destinos da região.  A internacionalização que, desde sempre, marca a formação geográfica da Amazônia se vê, agora, acrescido desta problemática nova.  Se, por um lado, esse novo agendamento vem sido imposto a partir de uma escala supranacional, ela ganha consistência interna quando se observa a mudança radical no padrão sócio-político de organização do espaço geográfico da Amazônia a partir dos anos 1960, com o projeto geopolítico que envolveu a mudança da capital federal do Rio de Janeiro para Brasília.    



A partir de então, a geografia da Amazônia deixa de se organizar exclusivamente em torno dos rios, o que a caracterizava desde o período colonial, e, cada vez mais, passa a ser conformada a partir das estradas e toda logística associada aos grandes projetos de exploração mineral, sobretudo na sua porção meridional - de Rondônia à Amazônia Oriental (o leste paraense e o oeste do Maranhão) passando por todo o norte de Mato Grosso e Tocantins.
 

Para ler o texto completo, clique aqui.

Extraido de: ALAI, América Latina en Movimiento (2008-02-11)

23 de nov. de 2009

14ª Mostra Internacional do Filme Etnográfico no Rio de Janeiro


Evento terá mais de 100 filmes e promoverá oficinas, debates e fóruns

O Cinema e a Antropologia tiveram sempre uma íntima relação de cooperação na valorização do conceito de identidade e diversidade cultural. No Rio de Janeiro, a Mostra Internacional do Filme Etnográfico chega à sua 14ª edição como um dos mais importantes focos de formação e informação do público e também de difusão e produção desse gênero de cinema. Idealizado e produzido pela Interior Produções, o evento acontece de 26 de novembro a 4 de dezembro com exibições gratuitas no Espaço Museu da República, Caixa Cultural e Arte Sesc Flamengo.

14ª  MOSTRA INTERNACIONAL DO FILME ETNOGRÁFICO – Mostra de documentários. Caixa Cultural Rio de Janeiro/Cinemas 1 e 2 (Av. Almirante Barroso, 25, Centro. Metrô: Estação Carioca), Museu da República (Rua do Catete, 153) e Arte Sesc (Rua Marquês de Abrantes, 99). De 26 de novembro a 4 de dezembro. Entrada franca. Mais informações no www.mostraetnografica.com.br

Inclusão e exclusão do negro nos EUA e no Brasil


20 de nov. de 2009

20 de novembro - Dia Nacional da Consciência Negra

Contra o racismo, pela cidadania e a vida



Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares e símbolo da luta contemporânea dos negros brasileiros por igualdade de direitos e oportunidades na sociedade




VER no Portal de Geledés - Instituto da Mulher Negra matérias, estudos, notícias e eventos relacionados a essa data que rememora a saga de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares e símbolo da luta contemporânea dos negros brasileiros por igualdade de direitos e oportunidades em nossa sociedade.

18 de nov. de 2009

As veias que nunca fecham...

Equador: Governo regulamenta mineração visando exportação

04/11 – O presidente do Equador, Rafael Correa, assinou três decretos que regulamentam a atividade mineradora no país. Após semanas de avaliação e divergências com setores indígenas e ambientalistas acerca da exploração dos recursos naturais no país, o governo decretou o Regulamento Geral da Lei de Mineração, o Regulamento Especial de Fomento à Pequena Mineração e o Regulamento Ambiental para as Operações Mineradoras. Segundo eles, o Estado poderá conceder a exploração mineral a companhias transnacionais, mas deve ficar com 50% dos royalties e dividendos da atividade. Além disso, as empresas deverão apresentar estudos técnicos e ambientais completos, que garantam o uso de tecnologia limpa. A pequena mineração, que gera cerca de 400 mil postos de trabalho em todo país, será incentivada a organizar-se em grupos para obtenção de crédito, tecnologia e capacitação de pessoal. Correa destacou que a Corporação Estatal Mineira deve fazer alianças com companhias públicas de outros países a fim de obter experiência no setor. A pretensão é de que, a partir de 2012, o Equador se transforme em exportador de minérios.

Fonte: Observatório político sul-americano

Fotografía: “Young People, Work and Development for an INTAG (cloud forest reserve) free of contamination and free of mining!” Image by d∂wn and used under Creative Commons lisense.

11 de nov. de 2009

Saudades do Brasil: documentário sobre Lévi-Strauss

O documentário "Saudades do Brasil", produzido em 2005, faz uma reconstituição da experiência do antropólogo Claude Lévi-Strauss no país. O programa traz uma entrevista exclusiva com um dos maiores intelectuais do século 20, que morreu no último dia 30, em Paris, cerca de um mês antes de completar 101 anos.

Com pesquisa, roteiro e direção de Maria Maia, o documentário tem depoimentos de intelectuais como Antonio Cândido, Jean Malaurie (editor de Tristes Trópicos, uma das principais obras do antropólogo), Manuela Carneiro e Eduardo Viveiros de Castro, além da participação especial de Caetano Veloso e da atriz Juliana Carneiro da Cunha.

Belga de nascimento, mas de família francesa, Lévi-Strauss chegou ao Brasil em 1935, integrando o segundo grupo de professores europeus que vieram dar aulas na recém-criada Universidade de São Paulo (USP). Nessa época, o francês organizou, com o apoio do escritor Mario de Andrade, as famosas expedições às aldeias Bororo, Kadiwéu e Nambiquara. As experiências e registros dessas viagens foram relatados 15 anos depois, no livro Tristes Trópicos.

A equipe da TV Senado registrou a rotina do pensador, que alternava o trabalho diário em casa com duas ou três idas semanais ao minúsculo escritório no mezzanino da biblioteca da École des Hautes Etudes da capital francesa. Lá, ele trabalhava cercado de objetos que comprovavam suas saudades do Brasil: pequenas cerâmicas Kadiwéu, mapa da América do Sul na parede, uma coleção na estante com obras de Guido Boggiani, Mário de Andrade e Euclides da Cunha.

Fonte:
http://www.senado.gov.br/agencia/verNoticia.aspx?codNoticia=97134&codAplicativo=2

1 de nov. de 2009

Katanga Business - Filme de Thierry Michel

Em Katanga, no Congo, grandes corporaçőes multinacionais controlam enormes minas de extraçăo de pedras preciosas. Centenas de garimpeiros ilegais buscam sustento ocupando terrenos dentro destas minas, onde trabalham sob condiçőes de extremo risco. Os trabalhadores legalizados, por sua vez, lutam por melhores salários e condiçőes de trabalho, mas seguem ignorados pelos políticos locais, mais preocupados com as oportunidades de assinar contratos milionários com empresários estrangeiros do que com o futuro de seu povo e de sua terra. 

Thierry Michel nasceu em 1952, na Bélgica, e formou-se no Institut des Arts et Diffusion em Bruxelas. Começou a trabalhar na televisăo belga em 1976, tendo realizado programas em todo o mundo. Dirigiu diversos documentários cinematográficos, entre eles o média Gosses de Rio (1990), filmado no Brasil, e os longas Mobuto, Roi Du Zaďre (1999) e Congo River (2005). Realizou ainda dois longas de ficçăo, Hiver 60 (1982) e Issue de Secours (1987) 

Ficha técnica: Cor/Color Digital 120' :: França / Bélgica - 2009 :: Direçăo e roteiro/Direction and screenplay: THIERRY MICHEL Empresa Produtora/Production Company: LES FILMS DE LA PASSERELLE, LES FILMS D’ICI Produçăo/Production: CHRISTINE PIREAUX , SERGE LALOU Fotografia/Photography: MICHEL TÉCHY Montagem/Editing: MARIE QUINTON Música/Music: MARC HÉROUET Documentário com/Documentary with: MOĎSE KATUMBI, RENÉ NOLLEVAUX, GEORGE FORREST, PAUL FORTIN, MISTER MIN Contato/Print Source: DOC & FILMS

Fonte: http://www.grupoestacao.com.br/festivaldorio/2009/2009110491.htm 


30 de out. de 2009

Fronteiras e conflitos na Amazônia


"A fronteira, a frente de expansão da sociedade nacional sobre territórios ocupados por povos indígenas, é um cenário altamente conflitivo de humanidades que não forjam no seu encontro o homem e o humano idílicos da tradição filosófica e das aspirações dos humanistas. A fronteira é, sobretudo, no que se refere aos diferentes grupos dos chamados civilizados que se situam “do lado de cá”, um cenário de intolerância, ambição e morte."

     Com essas palavras, José de Souza Martins, introduz seu livro Fronteira: a degradação do outro nos confins do humano. Embora transcorridos já mais de 10 anos desde o lançamento da primeira edição a obra continua atual na medida em que, como o próprio autor escreve: "o ciclo histórico da fronteira ainda não acabou. O presente da sociedade brasileira continua determinado e regulado, em boa parte, pela dinâmica da expansão territorial e seus confrontos sociais e étnicos. A fronteira tem sido, entre nós, um sujeito político." (Nota à 2a edição).

     Os trabalhos apresentados ao longo do livro envolvem parte dos resultados de uma ampla pesquisa realizada nas frentes de expansão do país, sobretudo na Amazônia (Mato Grosso, Rondônia, Acre, Amazonas, Pará, Maranhão, Goiás e o hoje estado de Tocantins) região com características altamente conflitivas da situação de fronteira.

Ver o Sumário do livro.

28 de out. de 2009

Iguais ou diferentes?

"as pessoas e os grupos sociais tem o direito a ser iguais quando a diferença os inferioriza, e o direito a ser diferentes quando a igualdade os descaracteriza"


Boaventura de Souza Santos - Por uma concepção multicultural de direitos humanos. VER artigo completo



Kandinsky - Composition X (1939)

23 de out. de 2009

Seminário Darwin: Evolução, Ciência e Sociedade

     O Museu Nacional /UFRJ realizará nos dias 24, 25 e 26 de novembro de 2009 o Seminário Darwin: Evolução, Ciência e Sociedade, que tem o objetivo de fomentar a discussão e o debate científico de qualidade, pretende também chamar a atenção de alunos de graduação e pós-graduação, biólogos, além de professores do ensino fundamental e médio para a importância da teoria da evolução e das realizações de Darwin.


   
      Através de palestras e mesas-redondas, será promovida articulação entre ciências naturais e humanas, ressaltando o impacto das idéias de Darwin na época em que foram produzidas, mas também sua perspectiva contemporânea apontando direções para o futuro do desenvolvimento da Ciência e da Sociedade. Assim, não se trata apenas de celebrar Darwin, mas de refletir sobre suas realizações e suas contribuições para a evolução do conhecimento.

     Mais informações ou dúvidas estarão disponíveis : eventos@mn.ufrj.br ou telefone: 2562-6916  / 2562-6906.

14 de out. de 2009

Quem deve controlar os "bens comuns"? - Elinor Ostrom, a primeira mulher a ganhar Nobel de Economia 2009 busca responder essa pergunta

A cientista política norte-americana, Elinor Ostrom, da Universidade de Indiana, se torna a primeira mulher a ganhar o prêmio Nobel de Economia.

Contrariando a visão dominante de que bens comuns são mal geridos por seus múltiplos donos e deveriam ficar sob o controle do Estado ou serem privatizados, Elinor Ostrom mostrou que patrimônios coletivos, como florestas, pastagens, estoques de peixes e outros recursos naturais, podem ser bem administrados pelos membros das próprias associações que controlam essa propriedade comunitária. Segundo a cientista política, as associações acabam desenvolvendo mecanismos sofisticados de tomada de decisões e criam regras para dar conta dos conflitos de interesse entre os membros das associações.

Nesse sentido, escreve Miguel Caetano no seu Blog Remixtures, a atribuição do Prémio Nobel da Economia a Ostrom é um autêntico “golpe de rins” aplicado a todos os defensores da crença neo-liberal de que não existe outra alternativa à economia de mercado centrada no individualismo puro e no “salve-se quem puder.”

Um Nobel mais feminino, porém... ainda muito masculino: Em 2009, 5 dos 13 pesquisadores que ganharam o Nobel são do mulheres. E isto já foi melhor do que en edições anteriores. Nunca o prêmio fora concedido a tantas mulheres como neste ano. Além de Elinor Ostrom na categoria Economia, a alemã Herta Müller ganhou o prêmio de Literatura, a israelense Ada E. Yonath, do Weizmann Institute of Science (Israel), foi uma das vencedoras da láurea de Química e as norte-americanas Elizabeth H. Blackburn, da Universidade da Califórnia, e Carol W. Greider, da Escola Médica da Universidade Johns Hopkins, dividiram o de Medicina.

Para mais informações sobre o Nobel de Economia 2009, ver Pesquisa Fapesp On-line

10 de out. de 2009

Sobre Desenvolvimento, Produto Interno Bruto e felicidade

Felicidade Interna Bruta’ - Leonardo Boff 

    Butão é um pequeníssimo reinado hereditário nas encostas do Himalaia, espremido entre a China, a Índia e o Tibet. Não tem mais que dois milhões de habitantes, cuja maior cidade é a capital Timfú com cerca de cinqüenta mil moradores. Dentro de poucos anos está ameaçado de quase desaparecer caso os lagos do Himalaia que se estão enchendo pelo degelo transvasarem avassaladoramente. Governado por um rei e por um monge que possui quase a autoridade real, é considerado um dos menores e menos desenvolvidos paises do mundo. Contudo, é uma sociedade extremamente integrada, patriarcal e matriarcal simultaneamente, sendo que o membro mais influente se transforma em chefe de família.

Butão possui algo único no mundo e que todos os paises deveriam imitar: o "índice de felicidade interna bruta". Para o rei e o monge governante o que conta em primeiro lugar não é o Produto Interno Bruto medido por todas as riquezas materiais e serviços que um pais ostenta, mas a Felicidade Interna Bruta, resultado das políticas públicas, da boa governança, da eqüitativa distribuição da renda que resulta dos excedentes da agricultura de subsistência, da criação de animais, da extração vegetal e da venda de energia à Índia, da ausência de corrupção, da garantia geral de uma educação e saúde de qualidade, com estradas transitáveis nos vales férteis e nas altas montanhas, mas especialmente fruto das relações sociais de cooperação e de paz entre todos. Isso não chegou a evitar conflitos com o Nepal, mas não tem desviado o propósito humanístico do reinado. A economia que no mundo globalizado é o bezerro de ouro, comparece como um dos itens no conjunto dos fatores a serem considerados.
(...)

Fonte: Adital - Para ver o texto completo clique aqui

26 de set. de 2009

Debate sobre mudanças climáticas - Entrada franca

Será realizado em 28 de setembro, segunda-feira, debate sobre mudanças climáticas. Estarão presentes Cândido Grzybowski (Ibase), Letícia Tura (Fase), Marcelo Furtado (Greenpeace) e Philippe Léna (IDR França). Na ocasião, será lançada a revista Democracia Viva nº 43. O evento ocorrerá no Rio. A entrada é franca.
 

25 de set. de 2009

Agua, um direito? Como os habitantes do Haiti se aprovisionam de água cotidianamente?


Como os habitantes de regiões muito pobres se aprovisionam de água cotidianamente? Que lugar ela ocupa no dia a dia das famílias? “A vida social da água”, pubicação organizado pelo Nucec (Núcleo de Pesquisas em Cultura e Econnomia) mostra como na em Bel Air, um bairro de Porto Príncipe (capital do Haiti), uma parte significativa do cotidiano das pessoas se organiza em torno da água. O texto descreve etnograficamente os diferentes usos da água, os circuitos de distribuição e comercialização, as relações entre política e territorialidade, os mecanismos de formação dos preços, as visões relativas à qualidade e as percepções que a população tem sobre as ações das agências do Estado e da cooperação internacional. 

Assim, discutem-se algumas questões relativas à formulação e implementação das políticas públicas, à noção de escassez, à estruturação dos mercados e às modalidades do associativismo comunitário.



Para download gratuito da publicação clique na imagem da capa do livro.

23 de set. de 2009

Caminhos Convergentes - Estado e Sociedade na Superação das Desigualdades Raciais no Brasil


Caminhos Convergentes – Estado e Sociedade na Superação das Desigualdades Raciais no Brasil, livro organizado por Rosana Heringer, coordenadora executiva da ActionAid, e Marilene de Paula, coordenadora de programas e projetos da Fundação Heinrich Böll, reúne artigos que fazem uma análise crítica sobre as principais  políticas de promoção da igualdade racial do governo brasileiro a partir de 2001.
 

    A primeira parte contém artigos sobre como a desigualdade racial está contemplada nas políticas públicas de redução da pobreza no Brasil; sobre a lei 10.639/03, que torna obrigatório o ensino da história da África e das culturas afrobrasileiras nas escolas; os avanços e dificuldades dos programas de inserção de estudantes negros no ensino superior; as políticas voltadas para as comunidades quilombolas; as políticas para as mulheres negras.

      Na segunda parte, os artigos identificam os desafios político-estratégicos para avançar na redução das desigualdades raciais no país e tratam do processo preparatório da Conferência Mundial sobre o Racismo, discriminação Racial, Xenofobia e Intolerâncias Correlatas - convocada pela ONU em 2001; dos desafios da agenda antirracista apresentados às ONGs brasileiras; da emergência nas favelas cariocas de grupos de jovens ligados a iniciativas culturais e artísticas, e da institucionalização e participação no Estado do movimento negro.

O livro pode ser adquirido pelo site www.actionaid.org.br ou pelo tel (55-21) 2189-4600. Ou para download gratuito, clique sobre a imagem do livro.

21 de set. de 2009

Levi Strauss reflete sobre vacas loucas e canibalismo, natureza e cultura


As vacas loucas não estão mais na moda, mas as questões que o artigo de Levi Strauss levanta continuam atuais! 



A lição de sabedoria das vacas loucas
Por Claude Lévi-Strauss

     Para os ameríndios e para a maior parte dos povos que por longo tempo permaneceram sem escrita, o tempo dos mitos foi aquele em que homens e animais não eram realmente distintos uns dos outros e podiam se comunicar entre si. Tomar como início dos tempos históricos a Torre de Babel, quando os homens perderam o uso de uma língua comum e deixaram de se compreender, pareceria àqueles povos uma visão singularmente estreita. Do seu ponto de vista, o fim da harmonia primitiva se produziu num âmbito muito mais vasto: atingiu não apenas os humanos, mas todos os viventes.

(...)

    Há alguns anos, por ocasião da epidemia da vaca louca, que ainda não era o que viria a se tornar, explanei aos leitores do La Repubblica ("Siamo tutti canibali", 10-11/10/1993) que as patologias afins de que vez por outra o homem é vítima — o kuru, distúrbio neurológico causado por ingestão de cérebros dos mortos em rituais na Nova Guiné, e a doença de Creutzfeldt-Jacob, resultante da administração de extratos de cérebro humano para curar distúrbios do crescimento – estão ligadas a práticas decorrentes do canibalismo, de modo que é preciso alargar a noção para poder incluir todas essas doenças.

    E eis que agora nos informam que a doença da mesma família que afeta as vacas em vários países europeus (e que oferece risco mortal ao consumidor) é transmitida pelos farelos de origem bovina com que se alimentam os animais. Ela resultou, portanto, da ação humana de transformar estes em canibais, sob um modelo que de resto não é sem precedente na história. Segundo textos da época, durante as guerras religiosas que ensanguentaram a França no século XVI os parisienses esfaimados se viram constrangidos a se alimentar de pão à base de farinha de ossos humanos, retirados das catacumbas e moídos.

Artigo publicado em Com Ciência - SBPC/Jornalislmo científico - Dossier sobre Levi Strauss (Maio 2009)
Ver artigo completo

20 de set. de 2009

TicTacTicTac - Campanha Global de Ações pelo Clima

Lançada no primeiro semestre de 2009, a Campanha Global de Ações pelo Clima batizada de Campanha TicTacTicTac no Brasil, visa mobilizar a opinião pública para apoiar processos de transformação e ação rápida para evitar mudanças climáticas perigosas, com um foco inicial num acordo justo e equitativo na COP-15.

No Brasil, possui um Conselho Consultivo composto por uma grande variedade de personalidades e organizações representativas da sociedade brasileira, incluindo: Avaaz, Greenpeace, Idec, Oxfam, Vitae Civilis, WWF-BR.

 Mais de 2000 ações serão realizadas em centenas de cidades em todo o mundo no dia 21 de setembro, véspera da abertura da Assembléia Geral da ONU – Organizações das Nações Unidas, quando chefes de governo estarão reunidos em Nova York para dizer o que esperam decidir em Copenhague, em dezembro, para a nova fase da convenção sobre Mudança de Clima e do Protocolo de Quioto. O Presidente Lula será o primeiro chefe de Estado e Governo a falar na assembléia da ONU no dia 22.

No Brasil, serão mais de 150 iniciativas que multiplicarão as demandas da campanha global tic tac tic tac. Veja no site www.tictactictac.org.br o mapa com as centenas de eventos que a TicTacTicTac fará no mundo inteiro.

Fonte: Campanha Tic Tac Tic Tac - www.tictactictac.org.br

17 de set. de 2009

Olhares indígenas

Está NO AR a série de Curtas Vídeo nas Aldeias: Olhares Indígenas. São 6 vídeos curtinhos, que oferecem um panorama da produção dos realizadores indígenas de várias partes do Brasil, e resume o momento atual do projeto Vídeo nas Aldeias. Os vídeos também exemplificam o amplo leque das temáticas abordadas pelos realizadores indígenas: de histórias tradicionais contadas pelos mais velhos, a práticas cotidianas das aldeias, passando pela relação com os recursos naturais, estratégias de sustentabilidade, e relação com o mundo de fora, até intercâmbios culturais. Dos vídeos, "A gente luta mas come fruta: trailer" (Ashaninka) e "Nós e a cidade" (Mbya-Guarani), são releituras resumidas de filmes anteriores, "Bimi: Mestra de Kenes" (Hunikui), e "Troca de Olhares" (Hunikui/Ashaninka) são prévias de trabalhos a serem lançados futuramente, com enfoques diferentes, já "A História do Monstro Kátpy" (Kisêdjê), e "Kidene: Academia Kuikuro", são obras originais no seu formato final.

Todos os vídeos foram editados num encontro de realizadores indígenas ocorrido em Agosto de 2009 na sede do Vídeo nas Aldeias, em Olinda, com o apoio do Programa Ponto Brasil, da TV Brasil, que veiculará os curtas num especial Vídeo nas Aldeias. Para maiores informações, para saber mais, assistir ou adquirir obras dos realizadores indígenas: http://www.videonasaldeias.org.br , ou o canal no Youtube.

LEGENDAS: É necessário ativar as legendas do Youtube ("close captions"). O menu de legendas fica no canto inferior direito da tela, e lá é possível escolher o idioma.

15 de set. de 2009

Até um simples limão pode ser "vitima" da diversidade cultural

"Que limão é esse?" Vídeo gravado por Neide Rigo durante encontro de lideranças do Slow Food.no Brasil Pirinópolis - GO julho de 2009. Edição de Imagens: Inês Correa.

10 de set. de 2009

14a. Mostra Internacional de Filme Etnográfico - Inscrições abertas



As inscrições de filmes para participar na 14a edição da Mostra Internacional do Filme Etnográfico estão abertas. A ficha de inscrição está disponível no site.

A Mostra Internacional do Filme Etnográfico é um evento que tem como objetivo exibir documentários de caráter etnográfico, nacionais e internacionais, possibilitando um diálogo entre diferentes realizadores e suas cinematografias. O projeto, idealizado pela Interior Produções e coordenado por seus diretores, a antropóloga Patrícia Monte-Mór e o documentarista José Inácio Parente, faz parte de uma iniciativa mais ampla em direção à reflexão sobre o ensino da antropologia e a produção de documentários. Além da exibição de filmes e vídeos, a Mostra também promove um conjunto de atividades voltadas para o debate de questões dos dois campos. Todas as sessões e atividades da MOSTRA são gratuitas.

7 de set. de 2009

Ser humano: mamífero bípede com telencéfalo altamente desenvolvido e polegar opositor...

Gente, a curta-metragem "Ilha das Flores" de Jorge Furtado (1989) é imperdível... são apenas 10 minutinhos de atenção e, espero, muitas horas de reflexão.

Não deixem de assistir, vale a pena.

3 de set. de 2009

Seminário Redes Sociais, Organizações, Cultura e Poder

"Redes Sociais, Organizações, Cultura e Poder 2" com a professora Larissa Lomnitz da Universidade do México (UNAM) ocorre nos dias 14 e 15, 21 e 22 de setembro de 2009 no Rio de Janeiro. Clique aqui para mais informações.

1 de set. de 2009

Os direitos da "Humanidade"

A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada e proclamada pela Assembléia Geral das Nações Unidas em em 10 de dezembro de 1948. Assinada pelo Brasil na mesma data.

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo,
 
Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultam em atos bárbaros que ultrajam a consciência da humanidade e que o advento de um mundo em que os homens gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiração do homem comum,

Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de Direito, para que o homem não seja compelido, como último recurso, à rebelião contra a tirania e a opressão,

Considerando essencial promover o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações,

Considerando que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta, sua fé nos direitos humanos fundamentais, na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direitos dos homens e das mulheres, e que decidiram promover o progresso social e melhores condições de vida em uma liberdade mais ampla,

Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a promover, em cooperação com as Nações Unidas, o respeito universal aos direitos humanos e liberdades fundamentais e a observância desses direitos e liberdades,

Considerando que uma compreensão comum desses direitos e liberdades é da mais alta importância para o pleno cumprimento desse compromisso,

A Assembléia Geral proclama:
     A presente Declaração Universal dos Direitos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universal e efetiva, tanto entre os povos dos próprios Estados-Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição.

VER Declaração completa na Biblioteca Virtual de Direitos Humanos da USP

27 de ago. de 2009

Artigo de Boaventura de Sousa Santos sobre ações afirmativas para ingresso nas universidades públicas

Justiça social e justiça histórica
     O sociólogo português Boaventura de Sousa Santos reflete, num artigo publicado na Folha de São Paulo, sobre o sistema de ações afirmativas para ingresso nas universidades públicas que destina parte das vagas a negros e indígenas: "O debate sobre a adoção de ações afirmativas baseadas na cor da pele não pode ser dissociado do modo como a sociedade brasileira se organizou racialmente".

Ler artigo completo no Jornal da Ciência

Boaventura de Sousa Santos é sociólogo e professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (Portugal).

26 de ago. de 2009

O "bom e o mau selvagem" no cinema brasileiro

No artigo "Entre o bom e o mau selvagem: ficção e alteridade no cinema brasileiro" Juliano Gonçalves da Silva, da Unicamp, realiza uma análise da imagem do índio no cinema brasileiro, através do estudo de como o personagem indígena é por ele construído e veiculado através dos filmes de ficção de longa-metragem.

Dois filmes merecem especial atenção por parte do Juliano: Brava gente Brasileira (MURAT, 2000) e Caramuru, a invenção do Brasil (ARRAES, 2001), por apresentarem, através da visão dos seus diretores, um julgamento qualitativo que se estrutura segundo os dois pólos ideológicos extremos identificados por LAPLANTINE: o do bom e o do mau selvagem: "duas ideologias concorrentes, consistindo uma no simétrico invertido da outra: a recusa do estranho, apreendido a partir de uma falta, cujo corolário é a boa consciência que se tem sobre si e a sua sociedade, e a fascinação pelo estranho, cujo corolário é a má consciência que se tem sobre si e sua sociedade" (LAPLANTINE, 1988, p. 38).

Para quem tiver interesse pelo cinema brasileiro vale a pena conferir, no final do artigo, a listagem de filmes:

  • ALVES, Alfredo Roberto. Fernão Dias. 1956.
  • ANDRADE, Joaquim Pedro de. Macunaíma. 1969.
  • ARRAES, Guel. Caramuru, a invenção do Brasil. 2001.
  • BABENCO, Hector. Brincando nos Campos do Senhor. 1991.
  • BACK, Sylvio. Yndio do Brasil. 1995.
  • BARROS, Luz de. Ubirajara. 1919.
  • BELLI, Pino. O segredo da serra dourada. 1958.
  • BENGEL, Norma. O Guarani. 1995.
  • BERNOUDI, Edmond. Terra violenta .1948.
  • BIANCHI, Sérgio. Cronicamente Inviável. 2000.
  • BODANSKY, Jorge. Iracema, uma transa amazônica. 1975/80.
  • BRESSANE, Júlio. Os sermões. 1989/90.
  • CALDEIRA, Osvaldo. Ajuricaba: o rebelde da Amazônia. 1977.
  • CAPELLARO, Vittorio. O Guarani. 1916.
  • CAPELLARO, Vittorio. Iracema. 1919a.
  • CAPELLARO, Vittorio. Iracema. 1919b.
  • CAPELLARO, Vittorio. O Guarani. 1926.
  • CARDINALI, Vittorio. Iracema. 1949.
  • CARRARI, Arturo. Anchieta: entre o amor e religião. 1931.
  • COIMBRA, Carlos. Iracema, a virgem dos lábios de mel. 1979.
  • DAHL, Gustavo. Uirá, um índio em busca de deus. 1974.
  • DEUS, João de. O Guarani. 1920.
  • FARNEY, Cyll e VON CZIFFA, Geza. Lana, rainha das amazonas. 1966.
  • FREDA, Ricardo. O Guarani. 1950.
  • GUERRA, Ruy. Kuarup. 1988.
  • JÚNIOR, Walter Lima. Brasil ano 2000. 1968.
  • KHOURY, Walter Hugo. Na garganta do diabo. 1958.
  • KLOTZEL, André. Capitalismo Selvagem. 1993.
  • KOUCHIN, Jorge. Iracema. 1931.
  • LAMARCA, Tânia. Tainá, no país das amazonas. 2000.
  • LÁZZARO, Salvatore. O Guarani. 1911.
  • LUXARDO, Líbero. Aruanã. 1938.
  • MANSUR, Fauzi. O Guarani. 1979.
  • MAURO, Humberto. O Descobrimento do Brasil. 1937.
  • MAURO, Humberto, Os bandeirantes. 1940.
  • MASTROIANNI, Duílio. Além do rio das mortes. 1957.
  • MURAT, Lúcia. Brava gente brasileira. 2000.
  • OLIVEIRA, André Luiz de. A lenda de Ubirajara. 1975.
  • OLIVEIRA, Manoel de. Palavra e Utopia. 2000.
  • PALÁCIOS, Alfredo. Casei-me com um Xavante. 1958.
  • PEREIRA, Luiz Alberto. Hans Staden. 1999.
  • ROCHA, Glauber. Terra em Transe. 1969.
  • SANTOS, Nelson Pereira dos. Como era gostoso o meu francês. 1970.
  • SARACENI, Paulo Sérgio. Anchieta, José do Brasil. 1978.
  • SIDMAK, Curt. Curucu, o terror das amazonas. 1957.
  • SIDMAK, Curt. Escravo do amor das amazonas. 1958.
  • VERÍSSIMO, Paulo. Exu-piá coração de Macunaíma. 1984.
  • VIANA, Zelito. Avaeté. 1984.

24 de ago. de 2009

Chico Buarque também se inspira em Montaigne

Não apenas estudante de Antropologia Iê Montaigne!

Neste video, Chico Buarque fala sobre como se inspirou em Montaigne para escrever a letra da sua canção: "Porque era ela porque era eu".

M. de Montaigne: nós, a nossa auto-estima, e a felicidade dos "canibais"

Video muito bom sobre Michel de Montaigne, sua visão sobre ocidente, sobre "os canibais" e sobre nós mesmos .

Esta dividido em 3 partes, na segunda faz menção a "Dos Canibais" (Ensaios XXX).

VER Parte II

VER Parte III

13 de ago. de 2009

Nem a Lua se salva!




Seminário "Vida sob cerco" sobre violência nas favelas do Rio de Janeiro

O Observatório das Metrópoles convida para o Seminário baseado no livro Vida Sob Cerco – Violência e Rotina das Favelas do Rio de Janeiro, organizado pelo pesquisador Luiz Antonio Machado da Silva. Além deste, haverá a presença de Márcia P. Leite e Luiz Carlos Fridman, autores de alguns dos textos que compõem o livro.


O seminário ocorrerá dia 17/08/2009 (segunda-feira) às 9:30 no IPPUR/UFRJ.

Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional / IPPUR
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Av. Pedro Calmon, 550
Edifício da Reitoria - 5º andar - sala 543
Cidade Universitária - Ilha do Fundão

12 de ago. de 2009

r@u: revista de antropologia social - Primeira edição

Acabou de ser lançada a primeira edição da revista de antropologia social dos alunos do ppgas-ufscar.

A revista chama-se r@u, tem periodicidade semestral e acesso irrestrito. Seu conteúdo se encontra disponível pra download no site: https://sites.google.com/site/raufscar/

No primeiro número há um texto do filósofo Patrice Maniglier (Essex - UK) em homenagem ao centenário de Claude Lévi-Strauss, além de uma entrevista com o antropólogo Paulo Santilli na qual são discutidas a história recente dos processos de reconhecimento e demarcação de terras indígenas e o papel da antropologia nesses eventos.

Outros olhares...

Porque a realidade costuma ser opaca... e, não poucas vezes, nossos olhares escorregam na sua superfície