29 de dez. de 2010

EXPOSIÇÃO: O OLHAR PRECIOSO DE DARCY RIBEIRO

EXPOSIÇÃO: O OLHAR PRECIOSO DE DARCY RIBEIRO de 22/11 a 30/12 · Rio de Janeiro, RJ 

O Ministério da Cultura, o Museu do Índio/FUNAI e a Caixa Cultural apresentam no dia 22 de novembro, às 19h, O Olhar Precioso de Darcy Ribeiro, seleção de 50 fotografias inéditas produzidas pelo antropólogo Darcy Ribeiro durante seus diversos trabalhos de campo entre os índios Kadiwéu, Urubu-Ka´apor e Ofayé-Xavante. O acervo faz parte do arquivo do Serviço de Proteção aos Índios, nominado em 2008 no Registro Nacional do Programa Memória do Mundo da UNESCO e tem a curadoria do fotógrafo e antropólogo Milton Guran. A mostra poderá ser visitada na Caixa Cultural / Rio de Janeiro, Av. Almirante Barroso, 25, sobreloja, até o dia 30 de dezembro. Entrada franca.

Mais infomações em OverMundo

8 de dez. de 2010

Água engarrafada ou Como funcionam os mercados no mundo atual

El agua embotellada, oro líquido

Hamo Forsyth
BBC

Embotellar agua para venderla y así hacer negocio era algo que hace 40 años pocos tomaban en serio. Hoy por hoy es ya una industria global que mueve miles de millones de dólares. La materia prima sigue siendo simple, lo que cambió es la forma en que pensamos sobre ella. El agua dentro de la botella no es otra cosa más que agua, pura y simple, un elemento natural con un costo mínimo para recoger.
     Sin embargo, su valor real está en el marketing, en cómo se gestiona la imagen de marca, en todo lo que se vende junto con el agua y no se ve. El profesor Richard Wilk, antropólogo de la Universidad de Indiana (EE.UU.) considera el agua embotellada un ejemplo ideal para entender cómo funcionan los mercados en el mundo actual. "En algún sentido compramos una alternativa, compramos libertad. Eso es lo único que puede explicar por qué vamos a pagar por una botella de algo que de otra forma conseguimos gratis".

Mercado enorme

     A través de la publicidad y la mercadotecnia, el agua embotellada ha llegado a convertirse en el mejor ejemplo de éxito en la historia moderna de la industria de la alimentación. "La demanda ha crecido de forma exponencial en las últimas décadas", comenta Peter Gleick, autor del libro Bottled and Sold (Embotellada y vendida).
Niña acarrea agua

"Se multiplicó por dos, se duplicó y se volvió a doblar de nuevo. Y las compañías de agua embotellada disponen de un potencial de mercado enorme, no sólo en los países más ricos", opina Gleick.
     El agua es un elemento fundamental, esencial para la vida, que para algunos es abundante y para otros, un bien escaso. En algún sentido, se ha convertido en un emblema del capitalismo. En la industria alimenticia es de hecho inigualable. "Algunos piensan que el agua embotellada es la cúspide del capitalismo, particularmente quienes están en el negocio", dice Charles Fishman, autor de The Big Thirst (La gran sed)."Me parece que el agua embotellada es una especie de caricatura de la economía global: ofrece a la gente 20 o 30 variedades de algo en lo que realmente no existe tal variedad".

Clientes escépticos

     Al principio no existían alternativas, el fenómeno del agua embotellada comenzó con una marca: Perrier.
Se trató de todo un éxito publicitario que llegó a crear una marca con la que definir una generación. El responsable de la campaña fue Richard Wheatley: "Perrier popularizó el agua embotellada. La hizo aceptable, más que aceptable, la hizo deseable". Pero el éxito no fue inmediato. Cuando la marca desembarcó en el Reino Unido, se encontró con que muchos se negaban a pagar por algo que conseguían gratis en el grifo.
Perrier

     Ahora bien, la campaña publicitaria consiguió modificar el panorama para siempre. También en Estados Unidos, donde de vender 12 millones de botellas en 1980 superó las 150 millones al final de la década. Para entonces, Perrier ya no era simplemente una botella de agua, era más bien un símbolo. "Tener en la mano una botella de Perrier dice algo, muestra sofisticación, un entendimiento de lo que pasa en el mundo", opina Michael Bellas, de Beverage Marketing Corporation.

Salud y bienestar

     A finales de los 80, la marca francesa Evian fue capaz de capitalizar la creciente demanda por bienestar físico y un aspecto saludable, hasta el punto que prácticamente llegaron a ser capaces de embotellar esos conceptos. "Evian se vendía con una persona bonita bebiéndola", explica Fishman. "En sus primeros pasos, mostraban hombres y mujeres maravillosos. Era como decir, si quieres ser guapo y saludable, bebe Evian". Desde 1990 al fin del milenio, Evian pasó de vender 50.000 a 100.000 millones de litros. Para algunos, la elección y la libertad merece el precio que se pide. Para otros, representa el exceso y la desigualdad del mundo moderno, donde 1.000 millones de personas no tienen acceso a agua limpia. "No podemos dejar de ver que lo absurdo de la industria del agua. Hay gente que muere de sed o sin agua suficiente, mientras gastamos miles de millones y mucha energía en llevar agua desde quienes ya la tienen hacia otras personas que también ya la tienen", sentencia Wilk.
     La actitud de los consumidores ha cambiado y las críticas a la industria no han hecho más que intensificarse. En el centro del asunto está aquello de lo que realmente está hecha el agua embotellada: agua y petróleo. Los dos recursos más codiciados del mundo en uno.


1 de dez. de 2010

Comitê de Desenvolvimento Local da Serra da Misericórdia realiza encontro com poder público, dia 2 de desembro, às 15 horas


O Comitê de Desenvolvimento Local da Serra da Misericórdia realizará um encontro de articulação com instituições da sociedade civil para promover o diálogo com o Poder Público. A  reunião será manhã, 2 de dezembro (quinta-feira), às 15h, na sede do Instituto raízes em Movimento (Rua Diogo de Brito, 245 – Ramos). Na ocasião,  será apresentada a proposta de uma agenda propositiva para a área, que engloba o Complexo do Alemão.
As instituições locais, as de atuação mais ampla e os cidadãos que apoiam essa posição coletiva podem aderir enviando email para comitedaserra@gmail.com. A nota da comunidade, expressando seu posicionamento e propondo a agenda de diálogo, pode ser lida neste Blog ou no saite do Comitê.
Os veículos de imprensa interessados em cobrir o encontro de quinta-feira devem entrar em contato pelo telefone (21) 3867-4629 ou pelo email comitedaserra@gmail.com.

8 de nov. de 2010

Sobre muros e fronteiras... No Haiti? Não. No Rio de Janeiro.



O curta  Arquitetura da Exclusão, de Adelvan de Lima, ficou com o segundo lugar e um prêmio de 10 mil reais no Concurso de Apoio à Produção de Obras Audiovisuais Digitais Inéditas de Curta Metragem . O projeto é paulista, mas se refere ao muro construído em torno da favela Dona Marta e às UPPs cariocas. A pergunta “O Haiti é aqui?” serve de mote performático para um questionamento dos objetivos do tal muro (proteção ecológica ou encarceramento da comunidade?) e de uma certa visão idealista das UPPs. A própria equipe passa por uma batida policial antes de retirar dos guardas bons depoimentos sobre seu treinamento e porte de armas.

Fonte: Transformações na tela

E mais...

Haiti
Composição: Caetano Veloso e Gilberto Gil

Quando você for convidado pra subir no adro
Da fundação casa de Jorge Amado
Pra ver do alto a fila de soldados, quase todos pretos
Dando porrada na nuca de malandros pretos
De ladrões mulatos e outros quase brancos
Tratados como pretos
Só pra mostrar aos outros quase pretos
(E são quase todos pretos)
E aos quase brancos pobres como pretos
Como é que pretos, pobres e mulatos
E quase brancos quase pretos de tão pobres são tratados
E não importa se os olhos do mundo inteiro
Possam estar por um momento voltados para o largo
Onde os escravos eram castigados
E hoje um batuque um batuque
Com a pureza de meninos uniformizados de escola secundária
Em dia de parada
E a grandeza épica de um povo em formação
Nos atrai, nos deslumbra e estimula
Não importa nada:
Nem o traço do sobrado
Nem a lente do fantástico,
Nem o disco de Paul Simon
Ninguém, ninguém é cidadão
Se você for a festa do pelô, e se você não for
Pense no Haiti, reze pelo Haiti
O Haiti é aqui
O Haiti não é aqui
E na TV se você vir um deputado em pânico mal dissimulado
Diante de qualquer, mas qualquer mesmo, qualquer, qualquer
Plano de educação que pareça fácil
Que pareça fácil e rápido
E vá representar uma ameaça de democratização
Do ensino do primeiro grau
E se esse mesmo deputado defender a adoção da pena capital
E o venerável cardeal disser que vê tanto espírito no feto
E nenhum no marginal
E se, ao furar o sinal, o velho sinal vermelho habitual
Notar um homem mijando na esquina da rua sobre um saco
Brilhante de lixo do Leblon
E quando ouvir o silêncio sorridente de São Paulo
Diante da chacina
111 presos indefesos, mas presos são quase todos pretos
Ou quase pretos, ou quase brancos quase pretos de tão pobres
E pobres são como podres e todos sabem como se tratam os pretos
E quando você for dar uma volta no Caribe
E quando for trepar sem camisinha
E apresentar sua participação inteligente no bloqueio a Cuba
Pense no Haiti, reze pelo Haiti
O Haiti é aqui
O Haiti não é aqui




5 de nov. de 2010

Palestra sobre os Garifuna, no IPPUR (Rio de Janeiro)




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     Os garífuna, conhecidos inicialmente como caribes negros, são a expressão de um processo de mestiçagem entre africanos procedentes do tráfico de escravos e indígenas caribes-arawaks que se produziu durante período colonial nas Antilhas menores, principalmente na Ilha de San Vicente. Deportados em massa pelos ingleses para a América Central, os garífuna começaram em 1797 o povoamento por diversas formas de territorialização nas costas caribenhas de quatro países - Honduras, Belize, Guatemala e Nicaragua. Na história e no presente dos garífuna encontramos uma superposição de formas de pertencimento com uma dupla conotação afro e caribe transnacional, recentemente reforçada em seu discurso como parte da diáspora afrodescendente das Américas. Partindo de uma perspectiva histórica, a palestra explicitará a dinâmica de construção das identidades garífunas, suas formas de inscrição no território, os atores que intervêm em ditos processos e sua dinâmica política.

IPPUR / UFRJ
Av. Pedro Calmon, nº 550 - Prédio da Reitoria
5º andar Cidade Universitária - Rio de Janeiro
Telefone: 21 2598 1676 / 1919 - Fax: 21 2598-1923

29 de out. de 2010

A hisória de La Abuela Grillo, uma história contada milenarmente pelo povo Ayoreo, da Bolívia

Vale a pena!





A Avó Grilo: O mito da dona da água (por Elaine Tavares)


Esta é uma história que é contada milenarmente pelo povo Ayoreo, da Bolívia. Dizem eles que no principio havia uma avó, que era um grilo chamado Direjná. Esta avózinha era a dona da água e por onde quer que ela passasse com seu canto de amor, a água brotava. Um dia, os netos pediram que ela fosse embora e ela partiu, triste. Mas, na medida em que ia sumindo, também a água ia embora. Neste vídeo, a história se atualiza e na sua viagem para lugar nenhum a avó é encontrada pelos empresários que a aprisionam e fazem com que ela faça a água cair apenas nos seus caminhões pipa. Então, eles vendem a água. O povo passa necessidade e sofre. A avózinha também sofre. Até que um dia, o povo entende que é preciso lutar. Então….

Vale a pena ver essa beleza de desenho animado, que representa a poderosa luta dos povos originários contra a mercantilização da natureza.

A produção foi feita na Dinamarca, por The Animation Workshop, Nicobis, Escorzo, e pela Comunidade de Animadores Bolivianos. O trabalho de desenho foi realizado por oito animadores bolivianos, dirigido por um francês, com música da embaixadora da Bolívia na França, e a ajuda de um mexicano e uma alemã. Todo juntos na defesa dos recursos naturais.

24 de out. de 2010

Habeas corpus para Jimmy!


Onde termina a "natureza", onde começa a "humanidade"? Quem é portador de direitos? Qual deve ser o papel do Estado para garantir a liberdade dos seres vivos que vivem no seu território? Enfim, fatos como o do macaco Jimmy levam a reflexões como essas.  
 
"Rio - Um chimpanzé de 26 anos virou alvo de uma disputa judicial entre entidades não governamentais nacionais e internacionais, associações científicas, e a Fundação Jardim Zoológico de Niterói, no Rio. Jimmy, que até os 3 anos viveu num circo e há 12 vive no zoológico, teve o habeas corpus pedido na Segunda Câmara Criminal do Rio. Os autores da ação defendem que o chimpanzé seja levado para um santuário, localizado em Sorocaba, no interior de São Paulo."


Ver matéria completa em
http://www.diariodepernambuco.com.br/2010/10/22/brasil5_0.asp

4 de out. de 2010

Os migrantes ambientais

    Nos próximos 20 anos, adverte o economista Giussepe de Marzo, aproximadamente umas mil milhões de pessoas serão migrantes ambientais. É a população que será obrigada a deixar sua terra por causa da mudança climática, as privatizações dos recursos naturais, a construção de mega-projetos, a criminalização e a guerra.

Clique aqui para ler a entrevista com Giussepe de Marzo (em espanhol).

28 de set. de 2010

Voyages: Banco de dados eletrônico sobre o tráfico transatlântico de escravos entre os séculos XVI e XIX

A Universidade Emory, de Atlanta /EUA, lançou recentemente banco de dados eletrônico, interativo e gratuito com o nome de Voyages. O arquivo, que se encontra disponível no site www.slavevoyages.org, contém cópia de quase 35.000 documentos originais acerca do tráfico transatlântico de escravos entre os séculos XVI e XIX, com listas de navios negreiros e as respectivas regiões de destino, e oferece planejamentos de aulas e outras ferramentas educacionais. As informações estão distribuídas por cinco regiões: Europa, África, América do Norte, Caribe e Brasil, esse último indicado como o país que "dominou" o tráfico de escravos.
 

26 de set. de 2010

Chimamanda Adichie: o perigo de uma única história

Nossas vidas, nossas culturas são compostas de muitas histórias sobrepostas. No video a seguir,  a escritora nigeriana Chimamanda Adichie fala sobre a construção de estereotipos decorrentes de se ouvir e conhecer somente "uma única história" sobre uma outra pessoa ou país.  Leia mais sobre Chimamanda Adichie.


Escolha o idioma das legendas em "View Subtitles"



Fonte:
http://www.ted.com/talks/lang/spa/chimamanda_adichie_the_danger_of_a_single_story.html

11 de set. de 2010

Equador devera escolher entre ouro ou água

Al-Jazeera, agência de noticias de Meio Oriente produziu um vídeo documentário Ouro e Agua sobre a situação atual no Equador e as reivindicações das comunidades indígenas (o vídeo está em inglês, embora é possível ouvir os depoimentos das pessoas em espanhol. Para saber mais, visitar a página de Acción Ecológica (como data de atualização da página aparece, por engano, janeiro de 2000, mas ele está atualizada).


8 de set. de 2010

DIÁSPORAS AFRICANAS NA AMÉRICA DO SUL – UMA PONTE SOBRE O ATLÂNTICO

SESC Rio apresenta:

DIÁSPORAS AFRICANAS NA AMÉRICA DO SUL – UMA PONTE SOBRE O ATLÂNTICO

 
ABERTURA
DIA 10 DE SETEMBRO: APRESENTAÇÃO DA DUPLA "DÚO PEÑA CRIOLLA" (JOSE MARÍA e RICARDO BARTRA do Grupo Negro Mendes)
20 HORAS
Repertório afro peruano.


EXPOSIÇÃO

10/9 a 23/10
DIÁSPORAS AFRICANAS NA AMÉRICA LATINA: UMA PONTE PARA O ATLÂNTICO – FOTOS DE JANUARIO GARCIA 

Inaugurada na embaixada da Nigéria em Abuja e, ainda, inédita no Brasil, essa exposição fez parte das ações comemorativos da Cúpula de Países da África e da América do Sul (AFRAS), realizada em dezembro de 2008.  De Januário Garcia – fotógrafo negro que, entre tantos trabalhos, registrou os últimos 25 anos do movimento negro no Rio de Janeiro -, a exposição traz “metáforas fotográficas” que demonstram a relação entre a África e a América do Sul, onde se encontra a maior população afro do mundo, de quatro séculos de imigração forçada. São, finalmente, um registro da presença atual dos afro-descendentes no continente latino americano e, ao mesmo tempo, do legado cultural das matrizes africanas no Brasil, Colômbia, Argentina, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela. De terça a sábado das 12 às 17h. Classificação: Livre. Local: Galeria. Grátis.
© Foto de Januário Garcia. Neta de um escravo que viveu em Macuco, no Estado do Rio.

CINEMA

MOSTRA CINE COMO LE GUSTA – DIÁSPORAS AFRICANAS NA AMÉRICA DO SUL
Compondo a programação paralela da exposição de fotografias de Januário Garcia que leva o mesmo nome, a seleção de filmes realizada pela ONG Encontros Latino Americanos refletem a condição do negro, hoje, na América Latina. Todos os sábados, às 15h.

4/set, sábado, 15h 
7 e 8/out, quinta e sexta-feira, 19h (sessões para instituições)
SUA MAJESTADE O DELEGADO. Dir. Clementino Júnior, Brasil, 2007. 10 min.
Um documentário narrado pelo próprio Delegado, Hésio Laurindo da Silva, e pontuado por um samba-enredo composto especialmente para esta obra, que registra em vida a arte, o estilo e a autenticidade deste eterno mestre-sala. 
ORO NEGRO. Dir. Bruno Serrano. Chile, 2004. Dur. 23 min.
No vale de Azapa vivem os descendentes de africanos que foram levados ao Chile como escravos, até o início do século XIX.  O esforço dos seus descendentes na recuperação de suas tradições para se reconhecerem e serem reconhecidos em um país que está começando a tomar consciência de sua interculturalidade. SON DE LOS DIABLOS. Dir. Phillip Johnston. Peru/Brasil, 2006. Dur.56 min.
Em 2004 os peruanos celebraram 150 anos da abolição da escravatura. Neste ano o carnaval negro Son de Los Diablos, que existe há mais de 300 anos, voltou às ruas do Rí­mac após 16 anos de ausência. 

11/set, 15h
14 e 15/out, quinta e sexta-feira, 19h (sessões para instituições)
MOVIMENTO AFRO-CULTURAL. Dir.Coletiva Movimiento Afrocultural. Argentina, 2006. Dur.25min.
O documentário é uma reivindicação pelo reconhecimento da comunidade afrodescendente na sociedade argentina. O tambor e o berimbau são símbolos de rebeldia e resistência à negação a que foram submetidos os negros no Rio de La Plata.
UMA NOITE COMA FAMÍLIA ZEVALLOS. Dir. Phillip Johnston. Peru/Brasil, 2006. 25 min.
Em Villa El Salvador, na periferia de Lima, a Familia Zevallos transmite suas tradições afro para as novas gerações, criando uma possibilidade de desenvolvimento artistico e profissional, além de afirmar sua identidade cultural.
MANO BROU DO CANTAGALO. Dir. Mário Silva. Brasil, 2008. Dur.26 min.
O filme é uma tentativa de apreensão da essência do processo criativo do artista, incorporando o universo sonoro e humano que o envolve.


18/set, sábado, 15h
21 e 22/out, quinta e sexta-feira, 19h (sessões para instituições)
IDENTIDADE CULTURAL, UM DIREITO DE TODOS. Dir. Valéria Catoira, Bolívia, 2006. Dur. 12 min.
Localizada a 96km de La Paz, Bolívia, Tocaña é conhecida como a comunidade das danças e ainda possui um ar de outros tempos. Junto com Mururata, Chijchipa e Santa Ana, Tocaña se apresenta como uma das principais comunidades afro-bolivianas.
NEGRO CHÉ. Dir. Alberto Masliah. Argentina, 2005. Dur. 88 min.
Através da organização de um reencontro na velha Casa Suiça, onde a comunidade afroargentina se reunia para festejar o carnaval a cada ano, começamos a conhecer a luta que hoje em dia devem empreender para sobreviver ao isolamento desse grupo na Argentina.


25/set, sábado, 15h

A DÉCIMA. Prod. Centro Cultural Afro Ecuatoriano, 1994. Dur. 10 min.
Depoimentos e declamações de alguns dos decimistas mais importantes do povo esmeraldenho, na fronteira entre o Equador e a Colômbia.
ATAJO DE NEGRITOS. Dir Phillip Johnston. Peru/Brasil, 2006. Dur. 82 min.
Gravado em El Carmen (Chincha/Peru), o documentário registra a tradição religiosa de afroperuanos, num ritual de zapateo em homenagem ao menino Jesus.

Rua Barão de Mesquita, 539. Tijuca.
agendamento de turmas pelos telefones: 3238-2140 e 3238-2076

30 de ago. de 2010

Manu Chao - Clandestino

Pelos 72 imigrantes assassinados no estado de Tamaulipas, no México
  
Clandestino
Solo voy con mi pena
Sola va mi condena
Correr es mi destino
Para burlar la ley
Perdido en el corazón
De la grande Babylon
Me dicen el clandestino
Por no llevar papel
Pa' una ciudad del norte
Yo me fui a trabajar
Mi vida la dejé
Entre Ceuta y Gibraltar
Soy una raya en el mar
Fantasma en la ciudad
Mi vida va prohibida
Dice la autoridad
Solo voy con mi pena
Sola va mi condena
Correr es mi destino
Por no llevar papel
Perdido en el corazón
De la grande Babylon
Me dicen el clandestino
Yo soy el quiebra ley
Mano Negra clandestina
Peruano clandestino
Africano clandestino
Marijuana ilegal
Solo voy con mi pena
Sola va mi condena
Correr es mi destino
Para burlar la ley
Perdido en el corazón
De la grande Babylon
Me dicen el clandestino
Por no llevar papel
Argelino clandestino
Nigeriano clandestino
Boliviano clandestino
Mano negra ilegal

20 de jul. de 2010

Decí MU y la minería: hablan los que saben


hablan los que saben


¿La minería a cielo abierto implica progreso y bienestar? ¿O es una industria que genera empobrecimiento, mientras hace estallar cerros enteros, contamina la tierra y el agua y deja cráteres donde había montañas y vida? Un viaje apasionante a Andalgalá, Famatina, Chilecito y Esquel, para escuchar a los vecinos que viven y conocen el tema. La actitud del gobierno nacional y los provinciales. ¿Cómo hicieron pequeñas comunidades para frenar a gigantes multinacionales? La increíble Barrick Gold. Los efectos de la minería que Europa acaba de prohibir. El horizonte chino. Los palos a los vecinos pacifistas, los balazos a la Virgen del Valle. Las puebladas y las asambleas. Uno de los grandes temas del presente, aunque gobiernos y medios se empeñen en un truco químico: volverlo invisible.
 
VER Nota completaVale la pena escuchar el Programa de Radio sobre el Tema (Bloque I y II).  Muy buenos y didácticos. 

FUENTE:

12 de jul. de 2010

CAMPAÑA POR LA PROHIBICION DEL CIANURO EN AMERICA LATINA


El Observatorio de Conflictos Mineros de AméricaLatina (OCMAL) da inicio a la “Campaña por la Prohibición del Cianuro en América Latina

La información que acompaña el lanzamiento de esta campaña es la base para convocar a las organizaciones de la sociedad civil, gremios y sindicatos, comunidades, académicos y gobiernos, para luchar por lograr la prohibición del cianuro en actividades mineras en toda América Latina.

Actividades principales de la campaña:
1.- Documentación de faenas y proyectos mineros en desarrollo y en planificacion que contemplan el uso de cianuro de sodio en cada país
2.- Documentación de accidentes y eventos de contaminación por cianuro en minería
3.- Denuncias de situaciones de riesgo por uso de cianuro en minería
4.- Sistematización de la legislación para el manejo y transporte de cianuro.
5.- Elaboración de proyectos de ley para la eliminación del cianuro en cada país
  
Razones para fundamentar la campaña por la prohibición del cianuro en América Latina.

A- El cianuro es un elemento químico de alta peligrosidad para los ecosistemas y la población expuesta.

B- El cianuro de sodio utilizado en la lixiviación del oro y la plata es aún mucho más peligroso. Una cantidad del tamaño de un grano de arroz puede matar una persona.

C- Las cantidades de cianuro de sodio utilizadas en minería no se degradan totalmente ni de manera segura en el transcurso de una operación minera, pueden cambiar su composición química dificultando su detección.

D- La degradación del cianuro dependiendo de las condiciones, puede tardar  u tiempo indeterminado manteniendo latente un riesgo de contaminación en el largo plazo.

E- Muchos de los accidentes ocurridos al verterse cianuro al ambiente han tenido consecuencias fatales para los ecosistemas y la población expuesta.

F- Las rutas por las que se transporta el cianuro para las faenas mineras, sobre todo aquellas ubicadas en la alta cordillera o en lugares remotos de páramos y selvas, incrementan el riesgo de accidentes y desastres ambientales

G- Las medidas de contingencia frente a accidentes, derrames e intoxicación por cianuro de sodio han demostrado ser insuficientes y las medidas de reparación no logran dar cuenta de los daños causados

H- Los efectos de la contaminación por cianuro de sodio suelen ser irreversibles


Para adherir a la campaña y mayores informaciones comunicarse con:

Coordinación OCMAL 
o clique en la imagen al lado


7 de jul. de 2010

DECLARACION BINACIONAL DE COMUNIDADES INDIGENAS DE PERU Y ECUADOR AFECTADAS POR EMPRESAS MINERAS


"Venciendo Fronteras, fortaleciendo a los pueblos en resistencia a la minería"

Reunidos dos dias 2 a 4 de julho, nacionalidades, comunidades e povos de fornteira atingidos pela industria extrativa mineira firmaram uma pacto de unidade entre os povos fronteirizos do Equador e Perú.


Para saber mais sobre o I ENCUENTRO BINACIONAL DE COMUNIDADES CAMPESINAS E INDÍGENAS DEL PERÚ Y ECUADOR AFECTADAS POR LA MINERÍA, realizado los días del 02, 03 y 04 de Julio, en la ciudad de Piura (Peru) leia "Comunidades e Indígenas de Perú y Ecuador contra minería en fronteras" (El Regional de Piura - 5/7/10).

21 de jun. de 2010

Os outros olhares de Saramago

"Eu, no fundo, não invento nada. Sou apenas alguém que se limita a levantar uma pedra e a pôr à vista o que está por baixo. Não é minha culpa se de vez em quando me saem monstros."


Tchau Saramago, bom que sua obra fica conosco!

16 de jun. de 2010

Sobre integração regional, empresas e bolivarianismo na América Latina

Para quem tiver interesse nos temas sobre a "nova integração regional" da América Latina e no papel das empresas brasileiras na região, acabou de sair publicado pelo Observador on-line do Observatório Político Sul-Americano (OPSA) do Iuperj o texto:
 A nova integração regional e a expansão do capitalismo brasileiro na América do Sul da Daniela Ribeiro e Regina Kfuri.

Ainda sobre América Latina: o filme Ao Sul da Fronteira (South of the Border - ver site oficial) de Oliver Stone que foi estreiado recentemente no Brasil não me pareceu uma maravilha, porém acho que vale a pena conferir. Gostei, em particular, do tom das entrevista feitas com alguns dos Presidentes da região. Tem material documental também interessante.


13 de jun. de 2010

Haiti: camponeses marcham contra a Monsanto


A Marcha foi uma resposta à doação de 475 toneladas de milho híbrido que a multinacional ofereceu ao governo do Haiti no último mês de maio

Thalles Gomes
Enche /Haiti

Lanbi é o termo em kreyòl para designar uma espécie de concha marítima muito comum no litoral haitiano e que costuma servir de alimento para o povo dos litorais. Mas lanbi não é somente uma concha. É também um instrumento de guerra. Nos tempos da colônia, os escravos haitianos sopravam seus lanbis ao calar da noite e o som grave que saia deles era o sinal para convocar as reuniões que planejariam os passos da independência haitiana. Foi ao som dos lanbis que se levou a cabo a primeira revolução vitoriosa de escravos que se tem notícia na história da humanidade. O ruído grave e oco do lanbi foi o prenúncio da libertação das Américas

Na última sexta-feira, 04 de Junho de 2010, o som do lanbi voltou a ser ouvido na pequena ilha do Caribe. Na região de Papay, no departamento Central do Haiti, milhares de camponeses e camponesas marcharam ao ritmo dos lanbis. Eles vinham de todos os confins do país e gritavam em uníssono: “Abaixo a Monsanto. Abaixo as sementes transgênicas e híbridas. Viva as Sementes Nativas Crioulas!”

A Marcha foi uma resposta à doação de 475 toneladas de milho híbrido que a multinacional Monsanto ofereceu ao governo do Haiti no último mês de maio. Esta doação está sendo encarada pelas famílias e movimentos camponeses como um verdadeiro presente mortal e representa um “ataque muito forte à agricultura camponesa, aos camponeses e às camponesas, à biodiversidade, às sementes crioulas que estamos defendendo, ao que resta de nosso meio ambiente no Haiti”, de acordo com Chavannes Jean-Baptiste, coordenador do MPP (Mouvman Peyizan Papay) e membro da Via Campesina haitiana, responsáveis pela convocação e coordenação da Marcha.


Fonte: Brasil de Fato.com.br - 13 de Junho de 2010 

11 de jun. de 2010

Carta à sociedade do Seminário Internacional de Grandes Projetos na Amazônia e seus Impactos

06/06/2010 - Fonte: Cimi 
Nós, membros de Movimentos Sociais e Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira, Peruana e Boliviana e do Conselho Missionário Indigenista – Cimi, reunidos no Seminário Internacional de Grandes Projetos na Amazônia e seus Impactos, nos dias 2, 3 e 4 de junho de 2010, na cidade de Rio Branco, estado do Acre,

Considerando:

1) Que os grandes projetos da IIRSA (Iniciativa para Integração da Infra-Estrutura da América do Sul) são realizações de políticas desenvolvimentistas nos três países, favorecendo especialmente o grande capital das empresas nacionais e multinacionais, inclusive do Brasil, possibilitando o acesso, uso e controle dos recursos naturais para os mercados internacionais;

2) Que estas políticas pretendem realizar um sonho antigo das elites brasileiras de transformar o país em potencia mundial às custas da exploração econômica na América Latina, África e Ásia, impulsionando e financiando grandes projetos de infra-estrutura na América do Sul e de produção de commodities;

3) Que nesta estratégia estão unidos governos centrais e estaduais, grandes consórcios empresariais e bancos, sobretudo brasileiros, forças legislativas encarregados de flexibilizar as leis (ambientais, de comercio exterior, de diverso uso de terras indígenas e de unidades de conservação), empresários do agronegócio e os comandos das diversas forças militares;

4) Que as consultas às comunidades e as audiências públicas têm sido manipuladas para dar a impressão de participação diante de exigências internacionais, mas que verdadeiramente servem somente para referendar os grandes projetos já decididos;

5) Que as práticas de concessão de florestas publicas estão sendo formas de controlar o território da parte dos governos nacionais para logo dispor os recursos naturais nelas existentes a disposição do capital privado para serem explorados, expulsando sem indenizações indígenas e camponeses que aí existem, com ajuda de órgãos do estado;

6) Que os grandes empreendimentos na Panamazônia estão sendo financiados com dinheiro público dos bancos estatais e de fundos de pensão dos trabalhadores;

7) Que este novo cenário favorável do capitalismo nacional e transnacional está pedindo a revisão das estratégias de ação fragmentadas e locais dos diferentes movimentos e organizações sociais;

8) Que se multiplicam as ameaças e se recorre a criminalização por parte das empresas e do estado, das lideranças sociais pertencentes a movimentos e entidades por lutar por direitos nas comunidades e por opor-se aos grandes empreendimentos e ao modelo de desenvolvimento que se quer impor por todos os meios;

Constatando que:

1) As ações dos estados nos seus três poderes procuram enfraquecer as comunidades indígenas e as organizações sociais com os projetos privados que estão favorecendo, com as mudanças na lei, com as perseguições ás lideranças indígenas e populares que denunciam os males produzidos por estas intervenções e criminalizando a luta social por direitos, violando a Constituição dos países e os direitos das comunidades e dos povos;

2) A fragmentação das lutas sociais devido a fatores históricos das lutas de minorias, a criação de entidades para responderem a novas necessidades de grupos e a procura do poder desprovidos de horizontes maiores de uma luta por mudança social;

3) A perda de aliados da luta popular devido as estratégias dos governos para desarticular os movimentos sociais, a burocracias de certos movimentos históricos que agora estão integrados a órgãos governamentais, á perda do sentido político de classe subalternas por contaminações com outras entidades sociais que não fazem analises estruturais e históricos das contradições sociais;

4) O momento atual é novo, marcado por práticas e ideologias de capitalismo nacionalista e grandes ações assistencialistas, de recorte de direitos das camadas populares, vulnerando a liberdade de expressão;

Por isso propomos:

1) Realizar uma grande aliança dos quem tem modos de vida ligados a terra, as águas e as florestas, povos indígenas, comunidades de camponeses e ribeirinhos e demais entidades sociais que sofrem os impactos dos grandes projetos na Amazônia e de quem se solidariza com eles, para estabelecer a resistência a diversos níveis, local, regional, nacional e internacional;

2) Fazer uma ação preventiva nos lugares que ainda não tem sofrido os impactos dos grandes projetos e se projeta implantá-los, mediante redes de informação, para organizar a resistência dessas comunidades, povos e etnias, e assim evitar que os males sofridos numa parte não se repitam em outra;

3) Responsabilizar os governos pelos crimes que as lideranças sofrem a causa das lutas pela terra e os recursos naturais, de parte da polícia, as empresas e os fazendeiros;

4) Criar redes de informação permanente, com base de dados atualizados para ajudar as lideranças e as comunidades a organizar com rapidez e eficiência suas estratégias de ação;

5) Fortalecer a organização das comunidades indígenas, camponesas e ribeirinhas, mediante uma educação conscientizadora, de clareza política, para que assim possam resistir com eficácia os embates das grandes obras e ações desenvolvimentistas;

6) Fortalecer a luta contra a ideologia de progresso e de consumo com que trata a política desenvolvimentista de justificar os grandes projetos que se adiantam na Amazônia. 


 

31 de mai. de 2010

FRONTEIRAS ÉTNICAS, FRONTEIRAS DE ESTADO E IMAGINAÇÃO DA NAÇÃO

LANÇAMENTO

FRONTEIRAS ÉTNICAS, FRONTEIRAS DE ESTADO E IMAGINAÇÃO DA NAÇÃO
Um estudo sobre a cooperação internacional norueguesa junto aos povos indígenas
Maria Barroso Hoffmann


O livro tem como objetivo discutir a gênese e o sentido dos instrumentos político-administrativos e simbólicos que têm permitido a atuação dos modernos Estados-nação para além de suas fronteiras nacionais sob o rótulo de “assistência para o desenvolvimento”, “ajuda para o desenvolvimento” ou outras denominações afins, como “cooperação internacional para o desenvolvimento” ou, simplesmente, “cooperação internacional”. Dentro deste universo, trabalharei com um caso específico: o da “cooperação internacional” junto aos povos indígenas promovida pela Noruega.

Veja o Sumario na página do LACED

29 de mai. de 2010

19 de mai. de 2010

Série sobre a exploração de minério na Amazônia

19/05/2010 00h31 - Atualizado em 19/05/2010 01h04
Edição do dia 18/05/2010

Série mostra como funciona a exploração de minério na Amazônia

A primeira reportagem é sobre Carajás, no Pará, a cidade que foi planejada, e onde fica a maior reserva de minério de ferro de alto teor do mundo.

 O Jornal da Globo começou a exibir ontem (18) uma série de reportagens sobre uma Amazônia menos conhecida: a que está debaixo da floresta, no subsolo.

Na primeira reportagem da série você vai conhecer Carajás, no Pará, a cidade que foi planejada, e onde fica a maior reserva de minério de ferro de alto teor do mundo.

Fonte:  http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2010/05/serie-mostra-como-funciona-exploracao-de-minerio-na-amazonia.html





12 de mai. de 2010

Territorio de Fronteras



Territorio de Fronteras 
Este trabajo audiovisual plantea el tema de las relaciones entre el Estado y el Pueblo Mapuche a través del testimonio de personajes vinculados al tema e incorporando el hecho del la Huelga de Hambre de cuatro comuneros mapuche procesados por la Ley Antiterrorista, el año recién pasado.

Este trabajo estuvo a cargo de un equipo de realización regional. La Dirección es de Guido Brevis, en la Producción Jaime García, en la Investigación Patricio Riquelme, en Gráfica y Animación Daniel Bernal y en las Traducciones Graciela Cabral Quidel. La Música es de la Agrupación "Tierra Oscura" de Temuco y con el apoyo de Nancy San Martín.


Outros olhares...

Porque a realidade costuma ser opaca... e, não poucas vezes, nossos olhares escorregam na sua superfície