Com os votos de um 2010 encantado!
(Enviado por Renata M.)
Carta de apoio a Muniz Sodré publicada no Observatório da Imprensa MÍDIA e PRECONCEITO"Sim, é necessária uma nova Abolição" Por Milena Almeida e Angélica Basthi em 15/12/2009 Cabe lembrar que `nova Abolição´ é um lema que, apesar de ter sido elaborado na década de 1920, não está totalmente obsoleto. Os afro-descendentes ainda se encontram em posição de desvantagem em relação às pessoas brancas no Brasil." (Petrônio Domingues) | |
Ocorre que, no dia 03 de novembro, Demétrio Magnoli, colunista de veículos conceituados como a revista Época e o jornal Folha de S. Paulo, publicou uma "resposta" desrespeitosa intitulada "Matem os escravistas" onde ataca Sodré com ironia. Com um discurso enviesado, Magnoli deprecia os argumentos de Sodré e o árduo trabalho que vem sendo construído pelo movimento negro brasileiro na luta contra o racismo ao longo da história do Brasil. Numa suposta tentativa de criticar o "método" utilizado por Sodré, Magnoli menospreza a "consistência interna" do texto de Muniz, segundo ele, causado pelo seu posicionamento ideológico, e classifica o discurso de Sodré como "violência verbal". VER carta completa e apoios em: http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br /artigos.asp?cod=568JDB007 | |

04/11 – O presidente do Equador, Rafael Correa, assinou três decretos que regulamentam a atividade mineradora no país. Após semanas de avaliação e divergências com setores indígenas e ambientalistas acerca da exploração dos recursos naturais no país, o governo decretou o Regulamento Geral da Lei de Mineração, o Regulamento Especial de Fomento à Pequena Mineração e o Regulamento Ambiental para as Operações Mineradoras. Segundo eles, o Estado poderá conceder a exploração mineral a companhias transnacionais, mas deve ficar com 50% dos royalties e dividendos da atividade. Além disso, as empresas deverão apresentar estudos técnicos e ambientais completos, que garantam o uso de tecnologia limpa. A pequena mineração, que gera cerca de 400 mil postos de trabalho em todo país, será incentivada a organizar-se em grupos para obtenção de crédito, tecnologia e capacitação de pessoal. Correa destacou que a Corporação Estatal Mineira deve fazer alianças com companhias públicas de outros países a fim de obter experiência no setor. A pretensão é de que, a partir de 2012, o Equador se transforme em exportador de minérios.
Belga de nascimento, mas de família francesa, Lévi-Strauss chegou ao Brasil em 1935, integrando o segundo grupo de professores europeus que vieram dar aulas na recém-criada Universidade de São Paulo (USP). Nessa época, o francês organizou, com o apoio do escritor Mario de Andrade, as famosas expedições às aldeias Bororo, Kadiwéu e Nambiquara. As experiências e registros dessas viagens foram relatados 15 anos depois, no livro Tristes Trópicos.
Em Katanga, no Congo, grandes corporaçőes multinacionais controlam enormes minas de extraçăo de pedras preciosas. Centenas de garimpeiros ilegais buscam sustento ocupando terrenos dentro destas minas, onde trabalham sob condiçőes de extremo risco. Os trabalhadores legalizados, por sua vez, lutam por melhores salários e condiçőes de trabalho, mas seguem ignorados pelos políticos locais, mais preocupados com as oportunidades de assinar contratos milionários com empresários estrangeiros do que com o futuro de seu povo e de sua terra.
Contrariando a visão dominante de que bens comuns são mal geridos por seus múltiplos donos e deveriam ficar sob o controle do Estado ou serem privatizados, Elinor Ostrom mostrou que patrimônios coletivos, como florestas, pastagens, estoques de peixes e outros recursos naturais, podem ser bem administrados pelos membros das próprias associações que controlam essa propriedade comunitária. Segundo a cientista política, as associações acabam desenvolvendo mecanismos sofisticados de tomada de decisões e criam regras para dar conta dos conflitos de interesse entre os membros das associações.
Butão possui algo único no mundo e que todos os paises deveriam imitar: o "índice de felicidade interna bruta". Para o rei e o monge governante o que conta em primeiro lugar não é o Produto Interno Bruto medido por todas as riquezas materiais e serviços que um pais ostenta, mas a Felicidade Interna Bruta, resultado das políticas públicas, da boa governança, da eqüitativa distribuição da renda que resulta dos excedentes da agricultura de subsistência, da criação de animais, da extração vegetal e da venda de energia à Índia, da ausência de corrupção, da garantia geral de uma educação e saúde de qualidade, com estradas transitáveis nos vales férteis e nas altas montanhas, mas especialmente fruto das relações sociais de cooperação e de paz entre todos. Isso não chegou a evitar conflitos com o Nepal, mas não tem desviado o propósito humanístico do reinado. A economia que no mundo globalizado é o bezerro de ouro, comparece como um dos itens no conjunto dos fatores a serem considerados.
Será realizado em 28 de setembro, segunda-feira, debate sobre mudanças climáticas. Estarão presentes Cândido Grzybowski (Ibase), Letícia Tura (Fase), Marcelo Furtado (Greenpeace) e Philippe Léna (IDR França). Na ocasião, será lançada a revista Democracia Viva nº 43. O evento ocorrerá no Rio. A entrada é franca.
Assim, discutem-se algumas questões relativas à formulação e implementação das políticas públicas, à noção de escassez, à estruturação dos mercados e às modalidades do associativismo comunitário.
Lançada no primeiro semestre de 2009, a Campanha Global de Ações pelo Clima batizada de Campanha TicTacTicTac no Brasil, visa mobilizar a opinião pública para apoiar processos de transformação e ação rápida para evitar mudanças climáticas perigosas, com um foco inicial num acordo justo e equitativo na COP-15."Que limão é esse?" Vídeo gravado por Neide Rigo durante encontro de lideranças do Slow Food.no Brasil Pirinópolis - GO julho de 2009. Edição de Imagens: Inês Correa.
Gente, a curta-metragem "Ilha das Flores" de Jorge Furtado (1989) é imperdível... são apenas 10 minutinhos de atenção e, espero, muitas horas de reflexão.
Não deixem de assistir, vale a pena.
No artigo "Entre o bom e o mau selvagem: ficção e alteridade no cinema brasileiro" Juliano Gonçalves da Silva, da Unicamp, realiza uma análise da imagem do índio no cinema brasileiro, através do estudo de como o personagem indígena é por ele construído e veiculado através dos filmes de ficção de longa-metragem.
Não apenas estudante de Antropologia Iê Montaigne!
Neste video, Chico Buarque fala sobre como se inspirou em Montaigne para escrever a letra da sua canção: "Porque era ela porque era eu".
Video muito bom sobre Michel de Montaigne, sua visão sobre ocidente, sobre "os canibais" e sobre nós mesmos .
Esta dividido em 3 partes, na segunda faz menção a "Dos Canibais" (Ensaios XXX).
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| JC e-mail 3826, de 13 de Agosto de 2009. | ||||||
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O Observatório das Metrópoles convida para o Seminário baseado no livro Vida Sob Cerco – Violência e Rotina das Favelas do Rio de Janeiro, organizado pelo pesquisador Luiz Antonio Machado da Silva. Além deste, haverá a presença de Márcia P. Leite e Luiz Carlos Fridman, autores de alguns dos textos que compõem o livro.O seminário ocorrerá dia 17/08/2009 (segunda-feira) às 9:30 no IPPUR/UFRJ.